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  • Foto do escritorRaíssa Ruperto

Protagonismo das Mulheres: uma urgência para a sociedade contemporânea


Gêneros feminino e masculino: uma construção social

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Sexo é a conformação física, orgânica, celular, particular que permite distinguir o homem e a mulher atribuindo-lhe um papel específico na reprodução. Logo existem dois sexos, o sexo masculino e o sexo feminino.


Gênero, para a Sociologia, engloba as diferenças culturais entre homens e mulheres bem como as expectativas sociais em termos dos comportamentos tidos como apropriados aos membros de cada sexo. Foram criados papéis sociais diferentes para a mulher e para o homem, e esse foram chamados de gênero masculino e gênero feminino.


No entanto, gênero é um conceito ultrapassado quando utilizado nesses termos, uma invenção social que precisa ser superada para o desenvolvimento da sociedade humana.


Feminino e Masculino são conceitos que devem ser entendidos, e que não devem limitar o comportamento de nenhum ser humano, que tem uma individualidade única. De acordo a ciência hermética, saber egípcio que data de 1300 a.C, Gênero é um conceito que permeia tudo na natureza. De tal maneira, feminino e masculino, são conceitos que podem ser aplicados desde o funcionamento atômico até a organização de sistemas estrelares. De acordo com esse saber ancestral, o feminino está relacionado a receptividade, e o masculino a ida em direção a. Logo, o masculino vai em direção ao feminino, o feminino nutre, e cria o masculino que vai novamente em direção ao feminino, em um ciclo contínuo de criação. Não existe masculino sem feminino, nem feminino sem masculino. Essa é uma das Leis Herméticas. Dessa forma, esses conceitos nada tem a ver com papéis sociais relacionados aos sexos, sendo uma questão de linguagem. A imposição desse tipo de normas sociais gera até os dias atuais estimas, rupturas, mortes, preconceito e exclusão.


Através desses padrões, a sociedade espera que os homens e as mulheres assumam um determinado tipo de modelo embutido durante a sua infância e que estes comportamentos se verifiquem ao longo das suas vidas adultas. O papel social colocado para a mulher como feminina é de que ela tem que ser quieta, passiva, obediente, tolerante, perdedora, fraca, ignorante. O papel social do homem como masculino é de que ele tem que ser um conquistador, forte, vitorioso, inteligente, impositivo, dominador.


Portanto, a posição ocupada na sociedade pelos homens e pelas mulheres, diante dessa imposição de gêneros que repercutem no papel social da mulher, não é apenas diferente, mas também desigual; a desigualdade social é o problema resultante. Os danos desse sistema impactam a nível profissional, familiar, profissional e sexual a vida das fêmeas.


Importante pontuar, que durante a Revolução Burguesa, muito intelectuais na era do Iluminismo, período em que a mulher iniciou a sua ascensão para o mercado de trabalho, ganhando mais autonomia desse masculino autoritário e repressivo, desenvolveram saberes científicos para manter o constructo social da inferioridade da mulher baseando-se em aspectos anatômicos, psicológico, antropológicos. Contudo, é importante chamar a atenção para o fato de que essa nova ênfase não é apenas uma questão de desenvolvimento científico. A anatomia, por exemplo, já dissecava os corpos de homens e de mulheres, e mesmo assim as diferenças não eram salientadas e começaram a ser usadas para manter a ideia de que a mulher ocupa esse espaço do feminino, que é inferiorizado e necessita respeitar o masculino que é mais desenvolvido. Ademais, mulheres que lutavam por diferentes posições na sociedade eram apontadas como menos fêmeas e mais parecidas com os machos.


Os seres humanos já sabem da complexidade da psiquê humana. Diante disso, é fundamental buscarmos entender os aspectos femininos e masculinos que compõe a individualidade de cada ser. E isso é um paradigma pessoal que não cabe nenhuma outra pessoa determinar como a capacidade de ação e recepção de cada faceta que compõe a complexa rede de pensamentos, ações e emoções que permeiam o ser humana deve ser utilizada.


Somos femininas e masculinas, e em tudo que nos permeia, esses aspectos podem ser encontrados em pleno funcionamento. Criar paradigmas sociais para diferenciar o que uma pessoa deve ou não fazer baseada no sexo biológico com que ela nasceu é limitar o potencial do indivíduo que nasceu livre para escolher e usar o seu corpo e mente para agir da maneira que desejar. Sou mulher, e sou uma indivídua com uma personalidade, história, família, vontades e decisões.

Protagonismo da Mulher

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A palavra Protagonismo tem sua origem etimológica do grego Protagonistes que significa “primeira”, “atriz, competidora”. Assim como em uma peça de teatro, existe uma história que está sendo contada e narrada nas nossas vidas individuais e na sociedade. A mulher precisa aprender a ser a protagonista da própria jornada. A Heroína da sua vida.


O Protagonismo da Mulher é o caminho para que a mulher reconheça a si mesma como um indivíduo completo, com a liberdade de ir, fazer, e decidir o que quer. Quando eu convoco as Mulheres ao Protagonismo eu estou chamando as políticas, as artistas, as mães, as cientistas, as construtoras, as estilosas, as desapegadas, as intensas, e as meigas. O Protagonismo de nós mesmas, para assumir sem medo todas as facetas que permeiam o nosso eu, que é única, bela e especial. Todos temos unicidades nas nossas características e capacidades intrínsecas, e dessa forma, o Protagonismo é assumir essas características sem se deixar moldar por normas que muitas vezes podem ser um constritor da essência de cada uma.


Onde estão as Mulheres? Nos livros de História não estão. Filosofia também não. Física, Química, Biologia, Artes, Anatomia, Fisiologia, Sociologia... Onde estão as mulheres que viveram na Terra nos últimos 3 mil anos? Fomos apagadas da História humana. Estamos ainda lutando pelo direito de estar vivas e pelo direito de ter uma corpa humana. Nós, mulheres, crescemos em uma sociedade em que é normal o apagamento das pessoas com o mesmo sexo biológico que o nosso. E isso causa em nós uma aceitação natural do nosso papel social imposto: feminino, passivo, fraco. É preciso não normalizar o papel do feminino na sociedade e fomentar esse protagonismo.


A força da Mulher é muito intensa. Nós somos os seres que parimos, que sentimos a pior dor física experenciada pelo ser humano. Somos aquelas que ficam com as crias, mesmo sendo violadas, estupradas, corrompidas. Somos aquelas que não fogem das responsabilidades enquanto o homem corre querendo suprir os próprios desejos e vontades a vários séculos. Precisamos nos empoderar e assumir essa força e fazer reaparecer na sociedade o poder da fêmea, e precisamos pedir igualdade perante aquilo que somos como indivíduos.


Assim como o homem merece a liberdade, o respeito e os direitos básicos, a mulher também o merece. Isso tudo é sobre igualdade. Essa é a luta. Nada menos, nada mais. O opressor não quer deixar o seu lugar de conforto, mas é hora das mulheres irem em busca de si mesmas e das próprias vontades. Mas para isso, é necessário que esse Protagonismo seja vivido tanto nas esferas individuais como nas esferas coletivas.

Mulheres e o senso de Comunidade

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Somos indivíduos integrados a uma coletividade. O ser humano só logrou a expansão no planeta por viver em grupos e comunidades. A vida em comunidade deveria ser harmônica para todos os seres que participam desses núcleos. O grupo deveria facilitar a sobrevivência e promover o bem-estar entre todos os componentes. No entanto, na sociedade patriarcal existe uma hierarquia clara em que os homens são superiores, ganham mais, têm mais prestígio e valor. Todas as funções que não são consideradas de prestígio são dadas para as Mulheres ou outros grupos considerados inferiores.


Esse sistema é baseado na força, na imposição, no individualismo e na exclusão. Já são mais de 5 mil anos nesse sistema, e mesmo com o desenvolvimento intelectual ainda temos disfunções sociais graves como a guerra e a fome, que são problemas morais que traduzem o atraso no campo da empatia, igualdade, respeito e liberdade entre os elementos da própria espécie humana. Por manter-se preso a um paradigma conceitual chamado de masculino, o homem não desenvolveu os aspectos femininos que são aqueles que contrabalanceiam o individualismo e a força.

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A mulher, por uma imposição histórica desenvolveu a habilidade da empatia de maneira mais elaborada que o homem. Provavelmente, pela obrigação de exercer o papel de cuidadora, educadora e nutriz de seus lares, as mulheres foram forçadas socialmente a construir em si mesmas as habilidades sociais de convívio harmônico. De acordo com as Nações Unidas, do total de pessoas encarceradas em todo o mundo, 2 – 10% são mulheres. Nota-se então, que as mulheres transgridem menos as leis. Esse dado tem duas facetas: o primeiro relacionado a passividade da mulher, que é ensinada a nós desde muito pequenas. E a segunda, referente a nossa capacidade de viver em harmonia com o outro que não sou eu.


Além disso, a população feminina na maioria do países do mundo, é aquela que consegue viver por mais tempo, por ter uma noção de auto cuidado mais desenvolvido e estar menos envolvida com a violência e arriscar menos as suas próprias vidas. Isso demonstra a elevada capacidade de auto preservação da mulher.

Um experimento social foi realizado em 2009, no Reino Unido, em que 10 meninos foram deixados em uma casa sozinhos, e 10 meninas foram deixadas em outra casa sozinhas, ambos sem supervisão de adultos, por 05 dias. Após o experimento foi observado que os meninos mantiveram a casa bagunçada e desordenada, e criaram um sistema de hierarquia para a realização das tarefas. No entanto, as meninas mantiveram a casa organizada, e criaram um sistema de ajuda mútua entre elas. Esse experimento foi realizado em um país economicamente e socialmente mais desenvolvido, em que a igualdade entre os sexos é mais elevada do que aquela vista em países marginalizados. Contudo, as crianças que tinham em média 11 anos de idade, já introjetaram os padrões de gênero aceitos e reproduzidos pela sociedade sobre os comportamentos que devem ou não ser realizados por eles. E dessa forma, esse é uma retrato dos paradigmas femininos e masculinos e como eles estão sendo vivenciados no mundo, nas esferas individuais e coletivas. Esse experimento demonstra a urgência da igualdade de gênero e o retrato do patriarcado.

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Em uma sociedade patriarcal em que o individualismo é a regra, e o homem se coloca em primeiro lugar para nutrir as próprias vontades e desejos, sem pensar muitas vezes no panorama coletivo, ou tentando mesmo tentando burlar as normas a fim de demonstrar a sua “masculinidade” elevada e forte. É evidente uma disfunção social de muitos meninos/homens que reproduzem o padrão do patriarcado querendo manter-se acima da liberdade e do respeito aos outros corpos.


Dessa forma, o senso de comunidade e cuidado, tão essenciais para o desenvolvimento da sociedade humana, ainda precisam ser trabalhados de maneira ativa na educação das crianças e jovens para uma mudança a longo prazo na mentalidade global, que vive ainda em um sistema patriarcal.


Dentro dessas ideias, em nações em que as mulheres são livres e podem estudar e andar livremente, é mais fácil perceber a integração desses aspectos tanto em homens quanto em mulheres, mas ainda estamos longe de viver essa realidade nas principais esferas sociais. É preciso fomentar o desenvolvimento psicológico dos seres humanos, a fim de que mulheres e homens não aceitem padrões de atitudes e comportamentos baseados em regras impostas as suas unicidades.


Nós, mulheres escolarizadas, livres, pensadoras, somos a chave da transformação para outras mulheres e para as próximas gerações. Com tantas guerras e disputas associadas ao ego e ao orgulho é evidente notar que é necessário desenvolver valores como a empatia e o cuidado dentro das organizações a fim de mudarmos de maneira coletiva a nossa sociedade. A história de repressão fez com que a fêmea chegasse até o momento presente com habilidades sociais para serem grandes líderes, que poderão transformar significativamente as estruturas patriarcais estagnadas a milênios.


Problemas Socias e Estruturais

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Entre 2017 e 2022, a queda do número de homicídios (geral) no Brasil foi da ordem de 31%, segundo os dados do Monitor da Violência. No entanto, no mesmo período, o registro dos crimes de feminicídios aumentou 37% no Brasil.


No Brasil, a taxa de feminicídios é de 4,8 para 100 mil mulheres – a quinta maior no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 2015, o Mapa da Violência sobre homicídios entre o público feminino revelou que, de 2003 a 2013, o número de assassinatos de mulheres negras cresceu 54%. Para o mesmo período, a quantidade anual de homicídios de mulheres brancas caiu 9,8%, saindo de 1.747 em 2003 para 1.576 em 2013.


Baseando-se nos dados apresentados, infere-se que diante do histórico escravagista brasileiro, as mulheres negras tenham menor escolaridade do que as mulheres brancas, estando ainda em desvantagem perante ao acesso à informação sobre o empoderamento das mulheres e os seus direitos. Isso dificulta a elaboração individual para o enfrentamento de problemas estruturais que impedem que elas possam conquistar o respeito, a autonomia e a liberdade.


Mulheres na Política

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A taxa de participação das mulheres na política no mundo é de 24%, de acordo com Rebecca Tavares, ex-chefe da ONU Mulheres. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral Brasileiro, nas Eleições Gerais de 2022, 18% dos candidatos eleitos para o Poder Legislativo foram mulheres. Além disso, entre 2016 e 2022, o Brasil teve, em média, 52% do eleitorado constituído por mulheres, 33% de candidaturas femininas e 15% de eleitas.


Existe um preconceito sobre a participação da mulher na política. As próprias mulheres não confiam e acreditam no potencial das indivíduas do mesmo sexo que elas, por também apresentarem um preconceito baseado no estigma social do feminino dentro da esfera política, o que dificulta a ascensão desse protagonismo das mulheres.


A educação da mulher é fundamental para a sua emancipação na sociedade contemporânea e essa tem que ser a prioridade das ações afirmativas para a conquista da igualdade entre os sexos. No mundo, muitos países ainda proíbem as meninas a irem as escolas, como no Afeganistão. No Irã, as mulheres não podem usar as roupas que querem, por estarem submetidas as leis dos homens. Nós, mulheres que já podemos estudar, sair nas ruas com as roupas que quisermos e comunicar-nos, precisamos ajudar a empoderar mais mulheres.


Violência Política contra as Mulheres

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Deputada Federal morta por outro Deputado em 1998, em Alagoas.

A violência contra a mulher não acontece só no ambiente doméstico, mas ele também está presente na política, contra as poucas mulheres que ascendem a essas posições. Violência política é toda agressão física, psicológica, econômica, simbólica ou sexual contra a mulher, com a finalidade de impedir ou restringir o acesso e exercício de funções públicas e/ou induzi-la a tomar decisões contrárias à sua vontade. No Brasil, há muitas vítimas emblemáticas da violência política de gênero.


Esse tipo de violência é um dos limitantes que demonstram a dificuldade que as mulheres enfrentam ao tentar vivenciar o Protagonismo político. Estamos falando de uma esfera coletiva em que todos temos acesso, e que é mais fácil observar as ações de apagamento das vozes das mulheres por causa da disseminação dos meios de comunicação. Mas, nas demais esferas, como as familiares, sociais, profissionais, quais são as violências realizadas contra a mulher, a fim de constranger esse protagonismo? Essas tentativas de apagamento acontecem diariamente e mostram a urgência do empoderamento da fêmea.

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Vereadora Marielle Franco morta durante o seu mandado em 2018, no Rio de Janeiro.

As maiores representantes desse fenômeno são as mulheres como a Dilma Rousseff, a primeira presidenta do Brasil, vítima de golpe em 2016 e alvo de agressões de cunho machista durante o processo que a destituiu do cargo. Fizeram piadas, memes, adesivos que denunciavam a misoginia e a violência política de gênero.

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Outros casos vivenciados foram da deputada federal Ceci Cunha em 1998, em que o ex-deputado Talvane Albuquerque mandou assassiná-la, em Alagoas; da ex-vereadora Marielle Franco, assassinada com quatro tiros na cabeça em março de 2018, no Rio de Janeiro; da deputada federal Maria do Rosário, que ouviu, em 2014, do ex-presidente Jair Bolsonaro, que não merecia ser estuprada “porque é feia”; da deputada Isa Penna que sofreu assédio sexual dentro da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo em dezembro de 2020, pela ex-deputado Fernando Cury, durante uma sessão da Casa Legislativa em frente a câmeras e muitas outras pessoas.

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Deputada Isa Pena sendo assediada na Assembléia de São Paulo, em 2020.

Todos esses casos deixam evidente que o aumento da participação e representação política de mulheres é acompanhado por um aumento sistemático de violência contra elas. Para lidar com esse problema, em primeiro lugar, é preciso notar que mulheres ainda são minoria na disputa à frente de cargos públicos e entender a violência política baseada em gênero como mais um mecanismo de exclusão da mulher dos espaços de poder.


No Brasil, a 91 anos, as Mulheres conquistaram o direito ao voto e a candidatura. A 46 anos, as mulheres podem se divorciar dos seus maridos. Como fêmeas da espécie, estamos aprendendo a viver a nossa individualidade a menos de um século, com uma história de muito sofrimento, perseguição e apagamento.


É hora de nós, as mulheres que estão dispostas a exercer o protagonismo, começarmos a mudar o panorama de desigualdade de sexos nas esferas sociais. É hora de irmos aos principais palcos de poderes do Mundo. É hora das mulheres, com sua feminilidade e masculinidade únicas, e que não devem ser ditadas por nenhum outro ser humano, começarem a ocupar os lugares aos quais temos tanto direito e capacidade quanto os homens. Precisamos tonar o ambiente político, econômico e social mais igualitário e harmonioso, e podemos ser ferramentas de uma transformação profunda estando a frente de decisões coletivas ao redor do mundo.

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Ainda sofremos muito como fêmeas da espécie humana. A cada 11 minutos, uma mulher ou menina é morta, no Mundo. A cada 2 minutos, uma mulher ou menina é estuprada. No Brasil, o programa Bolsa Família concede ajuda monetária às famílias que recebem menos de R$ 89,00 reais por mês em território nacional. Desses lares, 81,2% são chefiados por mulheres. A mulher pode votar a 91 anos, mas ainda não alcançamos uma dignidade socioeconômica por falta de oportunidades, incentivos, e representação política.


Quanto mais mulheres começarem assumir posições de poder, mais poderemos ajudar a empoderar mais mulheres com educação, independência, dignidade e bem-estar. Em uma sociedade em que a mulher é vista como um objeto de reprodução, as oportunidade ainda são muito escassas. Um dos objetivos do Feminismo é ampliar a capacidade da fêmea da espécie a se empoderar e não viver excluída da sociedade. São necessárias ações afirmativas para reparar o dano causado às mulheres ao longo dos séculos.

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É indispensável que as mulheres estejam a frente na busca de direitos para mais mulheres, a fim de que possamos ser mais respeitadas em uma sociedade que ainda mata e viola corpas, constantemente. As mulheres precisam ser amparadas, cuidadas e dignificadas. Estamos a 5 mil anos em um sistema que até hoje não fez isso com a fêmea. É hora das mulheres cuidarem das mulheres e terem coragem de assumir o seu potencial de liderança, iniciativa, criatividade, mudança e conquista. Precisamos ser as nossas companheiras, irmãs, manas, parceiras, para que juntas, nos sustentando mutuamente, criemos uma rede de apoio e amparo poderosa, que não estará mais sendo subjulgada por um opressor, mas que será imponente em busca da equidade para todas.


Precisamos balancear a força bruta com a força da cooperação, com a força do cuidado, com o senso de comunidade e de crescimento mútuo.


Viva a igualdade entre machos e fêmeas. Viva o empoderamento da Mulher. Viva o cuidado a todos o seres humanos, animais e vegetais. Viva a Mãe Terra.


E enfim, Viva o Feminismo!


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Referências:

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